Analisando o Football Manager


A maioria dos apaixonados por futebol passou ou passa pelo menos por dois caminhos: jogar bola na prática ou jogar pelos videogames e computadores.

Os jogos eletrônicos sempre fazem o possível para trazer aos seus clientes, os times e atletas de maneira mais parecida, seja ele física ou precisão de fintas e chutes. Porém o ponto “principal” permanece: O comando do jogo é seu.

Mas desde que se tornou possível a construção de atletas, o jogo em si mudou. Porque muitos usam desse jogo, para estarem de olho em atletas revelações ou destaques. Essa “realidade” mexe com o imaginário de quem participa desse mundo. Chegando ao ponto de grandes clubes europeus, procurarem esses atletas em busca de um teste ou de uma contratação. Quando se volta ao mundo real, a grande decepção se forma, porque o atleta só existe nos games.

Analisar esquemas táticos até que podem servir de algo notório, para a preparação de uma partida. Mas o fator humano é sempre impossível de se prever. Assim como os esportes, onde o favorito perde, os pequenos avançam, as zebras tomam forma. Se tudo fosse previsto por um computador ou por um jogo, então nem era necessário um calendário esportivo, pois já saberíamos quem eram os vencedores.

É emocionante você montar o seu time e o ver avançar pelos campeonatos, mas a emoção de ver seu time ganhar, seja da arquibancada, rádio ou pela TV, é indescritível.

O artigo de Márcio de Oliveira Guerra, traz que o jornal Lance! Publicou uma notícia que o jogador Erick Flores se tornaria uma das grandes revelações do futebol brasileiro. Como sabemos, isso não aconteceu, por isso não podemos levar tão a sério o que um jogo de computador diz. Mas claro que o exemplo do pênalti que Ronaldinho Gaúcho perdeu, para o goleiro Amelia que tinha visto ele bater no jogo, pode ser levado a sério, porque a fidelidade dos dribles e batidas de bola é bem fiel.

A campanha da ESPN em narrar os melhores gols do virtual é importante, pois chama o público a acompanhar o canal, naquele determinado horário ou durante toda a programação. Se continua a falar de futebol e ainda fica-se mais próximo do seu espectador. Uma boa estratégia, ao meu ver.

A experiência da coletiva de imprensa é interessante ao jogador, pois ele começa a conviver com o real, principalmente se ele for um grande apaixonado por futebol. Ele sendo o treinador dá a tensão de enfrentar os jornalistas, mas perder o emprego, por ser ácido nas declarações é complicado. Esse molde não poderia existir, pois na realidade, na maioria das vezes, o clube do treinador fica ao lado do mesmo. Mas também educa o jogador, a tratar bem outros profissionais. Tudo no jogo, como na vida, existem dois lados de uma mesma moeda.

Tudo hoje pode ser feito a longa distância, conversar, jogar e etc. Com isso o outro lado do mundo está mais perto, mas o “nosso mundo” está cada vez mais longe.

É sempre bom jogar, se divertir com esses jogos, mas devemos nunca nos esquecer que é apenas uma brincadeira, no máximo uma competição contra outros jogadores. Que tal os clubes investirem em times de base e assim formar jogadores? Com certeza uma grande atitude que vai ajudar a tantos que nunca poderiam ter uma oportunidade. Melhor do que ficar sentado em frente a um jogo é esperar um “novo Cristiano Ronaldo” aparecer.

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