Cinco dicas para comprar seu primeiro barco

 

Especialista no mercado náutico Barbara Martendal Yamamoto apresenta cinco dicas de como escolher a primeira embarcação, com seleção de modelos que vão de 18 a 24 pés e partem de R$ 170 mil.

 

Com projeção de crescimento de 25% em vendas de barcos em 2022 em comparação com o ano anterior e quase 3,5 mil embarcações produzidas anualmente no Brasil, segundo dados da Acobar (Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e Seus Implementos), a paixão pela náutica tem conquistado cada vez mais adeptos no país. Para quem está pensando em ingressar nesse mundo e está com dúvidas na hora de comprar sua primeira lancha ou iate, a especialista no mercado náutico Barbara Martendal Yamamoto apresenta cinco dicas com seleção de modelos que vão de 18 a 24 pés e partem de R$ 170 mil.

Veja as cinco dicas para quem deseja ingressar na náutica

 

Uso da embarcação

O primeiro passo é definir qual será a utilização do barco, já que há modelos pensados para quem deseja fazer navegação ou para esportes aquáticos e pesca durante o dia, por exemplo, e outros que já vem com banheiro e cabine para aqueles que desejam estender o tempo no mar. O tipo de uso da embarcação é uma escolha que influencia no tamanho, layout e no custo do modelo.

Proa aberta ou fechada

Definido como será o uso, o segundo passo é escolher por uma embarcação com proa aberta ou fechada. Para quem optar por uma lancha de proa aberta, onde é possível ter uma área de convivência ao ar livre, uma dica é a Focker 242 GTO que possui 6,73 metros de comprimento de puro conforto para navegações durante o dia. Com capacidade para receber até dez passageiros durante o dia, a embarcação foi a primeira lancha a ser certificada pela Acobar e, em 2019, foi premiada na categoria Diversão, no Prêmio Bombarco, considerado o Oscar da indústria náutica. Já a Focker 242 GTC, modelo destaque com proa fechada, oferece o conforto de uma cabine e banheiro a bordo. Possui 6,96 metros de comprimento e capacidade para receber até oito passageiros durante o dia e dois para pernoite.

Motorização

Outra dica é pensar na motorização, que pode ser centro rabeta, que fica na área central do barco em uma casa de máquinas protegida, ou de popa, na parte traseira da embarcação. Entre as vantagens do motor centro-rabeta está o ruído que é menor e a otimização de espaço na plataforma de banhos. Já a motorização de popa está entre as preferências de consumidores por ser mais econômica em termos de manutenção e porque pode ser elevado favorecendo a ancoragem em regiões de baixa profundidade. A nova Focker 212, por exemplo, é compatível com motorização de popa de 90 a 175 HP. Possui 6,73 metros de comprimento e capacidade para receber até oito passageiros.

Garagem ou marina

Também é importante avaliar se a embarcação será guardada na garagem de casa ou em uma marina ou iate clube, já que isso influencia nos custos. Barcos menores podem ser guardados em casa e são mais fáceis de transportar, inclusive rebocados na parte traseira de veículos de passeio. Modelo destaque nesta categoria é a Focker 188 Joy que possui cockpit espaçoso planejado para facilitar a circulação e a interação entre as pessoas a bordo. Custa a partir de R$170 mil e tem 5,5 metros de comprimento.

Análise do fabricante

Outra dica é avaliar a experiência do estaleiro e a depreciação da embarcação no mercado para o momento em que desejar fazer um upgrade. “Se possível, faça um test drive na embarcação, visite a fábrica e se certifique de que o estaleiro já possui tempo e um número de barcos considerável navegando. A Fibrafort, por exemplo, tem mais de 30 anos de atuação e mais de 18 mil barcos entregues no mundo”, explica Barbara que atua como gerente comercial e marketing da Fibrafort, considerada uma das maiores fabricantes de barcos da América Latina

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