Low-Code: Ferramentas sem programação ganham força

 


O chamado low-code e no-code permite que pequenas e médias empresas realizem conversão digital economizando tempo e dinheiro; para especialista, mercado está demandando cada vez mais ferramentas desse tipo


Que o mundo é hoje digital, e que a conversão para plataformas on-line é questão de sobrevivência para qualquer negócio, isso todos sabem. O que pouco se fala é sobre as dificuldades inerentes ao ingresso no mundo dos códigos binários. Uma das grandes barreiras está na falta de profissionais capacitados para a criação de aplicativos e sites. A boa notícia é que soluções que simplificam a tarefa de programar e escrever códigos estão virando tendência. 

As novidades se chamam low-code (pouco código, em tradução livre) e no-code (sem código). Trata-se de ferramentas que permitem a criação de produtos e serviços para a internet sem que seja necessário o uso de longas linhas de programação. No caso do low-code, é possível criar sites e aplicativos com poucas linhas de código. Já o no-code dispensa programação. 

O uso dessas soluções permite driblar diferentes problemas vivenciados principalmente por pequenas e médias empresas que buscam se aventurar no ambiente online. “Hoje temos um mercado com uma demanda expressiva de soluções personalizadas e ao mesmo tempo não temos a quantidade necessária de profissionais para atendê-la”, diz Leandro Garcia, CEO da Kafnet, empresa focada em desenvolvimento com tecnologia, soluções de growth e Zoho Consulting Patners.

Com o low-code e o no-code, pessoas que não possuem formação em programação de softwares podem desenvolver produtos digitais com facilidade, arrastando e soltando ícones em plataformas interativas. Ferramentas desse tipo, bem mais simples que longas linhas códigos incompreensíveis para leigos, podem ser operadas por quem atua em diferentes áreas de uma empresa, como equipes comerciais, que lidam diretamente com os clientes. 

“O Low-code é uma tecnologia cujo principal objetivo é a agilidade no desenvolvimento. Ela ajuda um profissional experiente a pegar mais projetos e conseguir entregá-los nos prazos acordados e a um iniciante conseguir ter uma curva de aprendizado mais rápida que uma linguagem de programação convencional”, explica Garcia. 

Dadas as dificuldades relacionadas à conversão digital, o uso de low-code e o no-code é promissor. De acordo com a consultoria Gartner, em 2024, até 80% dos produtos e serviços da web serão construídos com ferramentas que dispensam o uso de códigos. Tais aplicações também garantem bons resultados monetários. Estima-se que 14 bilhões de dólares devam ser movimentados nos próximos anos, em um mercado que deve alcançar 21 bilhões de dólares. 

É fácil de entender por que o mercado tem se animado com a ideia. “Para muitas empresas o low-code é a tecnologia que torna viável os projetos de desenvolvimento personalizados. Elas necessitam de agilidade na entrega e facilidade na disponibilização para os usuários, mas possuem limitação no orçamento para novas soluções”, diz Garcia. 

Segundo o especialista em low-code, alguns projetos podem economizar até 40% do valor quando adotam ferramentas interativas no lugar de linguagens de programação tradicionais. Além disso, é possível desenvolver softwares com 10 vezes mais velocidade. É muito pouco código para tantos ganhos. 

Para saber mais, basta acessar o site: https://www.kafnet.com.br/blog/

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