A corrida de R$500 milhões da Bio Mundo

 

Edmar Mothé, CEO da Bio Mundo, rede de alimentos saudáveis e nutrição esportiva, com mais de 150 lojas espalhadas pelo Brasil e um faturamento esperado de R$190 milhões em 2022, planeja expansão no Brasil para atingir R$ 500 milhões em vendas até 2026

O avanço e expansão do mercado de alimentação saudável está diretamente ligado à conscientização e mudanças de hábitos, buscando qualidade de vida, saúde e bem-estar diário.

O Brasil é um dos mercados mais promissores para a venda de produtos naturais, segundo dados da Euromonitor Internacional. Movimenta, em média, US$35 bilhões ao ano no segmento e atualmente é considerado o quarto país que mais vende alimentos e bebidas saudáveis no mundo. Está ao lado da China e se aproxima dos maiores consumidores mundiais: América do Norte, Europa Ocidental e algumas nações da Ásia e do Pacífico.

Nesse cenário, a Bio Mundo, uma rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, é hoje referência no setor pela sua abrangência em produtos e cuidado com cada cliente. A marca vem crescendo a cada ano, reflexo do aumento da procura desses produtos. "No primeiro semestre de 2022 vendemos mais de R$80 milhões, o que representou um crescimento de 18,65% em relação ao primeiro semestre do ano passado. Um resultado bem razoável diante de uma economia que ainda está em um estado de recuperação lenta." Comenta Edmar Mothé, CEO da Bio Mundo. 

De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), o consumo de suplementos alimentares no Brasil aumentou 10% em cinco anos. Em 2020, 59% dos lares brasileiros possuíam pelo menos uma pessoa consumindo suplementos alimentares. Além disso, 72% dos brasileiros aumentaram os cuidados com a alimentação nos últimos tempos. Das pessoas que consomem os suplementos alimentares, 85% utilizam esses produtos buscando benefícios para a saúde, enquanto 69% deles aliam esse consumo à prática de atividades físicas.

A Bio Mundo sentiu exatamente o reflexo dessa busca por suplementação. A empresa conta com duas linhas de marca própria que já são responsáveis por quase 11% do faturamento atual. A linha Bioway somada a linha Bio365, marcas desenvolvidas e vendidas exclusivamente pela Bio Mundo, representou R$10 milhões em vendas no 1° semestre de 2022, resultado de um alinhamento direto com as necessidades do público como a fácil ingestão, bom custo benefício e sabores diferenciados que se encaixam na rotina diária das pessoas.

Afinal, segundo o IBGE, mais de 19% da população brasileira entre adolescentes, adultos e idosos consomem pelo menos um suplemento alimentar. O consumo desses produtos aumenta com a idade e, também, é maior entre as mulheres.

Outro ponto que fortalece o mercado de suplementos alimentares é que, para alguns especialistas na área da saúde, o corpo humano não é capaz de absorver todo o tipo de vitamina. Diante disso, se incentiva o consumo de suplementos que possam suprir a falta de nutrientes no organismo.

Hoje, além dos suplementos, a marca também se preocupa com o dia-a-dia de todos, que buscam levar um estilo de vida mais saudável, com um portfólio de altíssima qualidade, que inclui itens à granel, diet, light, integrais, veganos, sem glúten, sem lactose, funcionais, vegetarianos, que somam em média 1.000 produtos em prateleira e mais de 200 opções de produtos à granel, além das marcas próprias: Bio365, Natureza Mix e BIOWAY. 

Com forte plano de expansão pelo país, a Bio Mundo foi a única empresa que conquistou o Selo de Excelência em Franchising, da Associação Brasileira de Franchising (ABF), um indicador nobre, que visa destacar os esforços, performance global, aspectos operacionais, econômicos e de relacionamento com seus franqueados. 

A rede trabalha com investimentos a partir de R$350 mil e tamanho entre 45m² a 100m². Isso permite que os modelos de franquias possam ser adaptados de acordo com a realidade do local, seja na rua, shopping, aeroporto, centros comerciais, galerias e hipermercados. Atualmente, os modelos de shopping, rua, hipermercados e aeroportos representam 49%, 40%, 10% e 1% da totalidade de lojas abertas, respectivamente. O prazo de retorno para o franqueado é de 18 a 36 meses.

Com bons resultados em meio a um ano de crise, a empresa estabelece metas agressivas de crescimento e planeja  atingir a marca de R$ 500 milhões até 2026, com operação em todo o país.