Público diversificado e interação marcaram a volta do maior festival de criatividade da América Latina

 


Com 95% da programação gratuita e aberta ao público, 18ª edição do festival de criatividade trouxe interatividade e inovação em ilustração, design gráfico e realidade virtual para cerca de 50 mil pessoas em São Paulo e milhares de usuários conectados durante os 2 dias de evento

Interatividade artística, multiplicidade de ideias e inclusão social. O Festival Internacional de Criatividade Pixel Show 2022 teve um pouco de tudo e trouxe em sua primeira edição presencial desde o início da pandemia uma diversidade de atrações para cerca de 50 mil pessoas que estiveram no Espaço ARCA, em São Paulo. A 18ª edição do maior festival de criatividade da América Latina aconteceu em novembro, com várias atrações inéditas para todos os tipos de públicos e faixas etárias.

“O Pixel Show é um evento aberto a todos, 100% democrático e nosso público comprova isso. Tivemos quase a mesma quantidade de pessoas em relação a 2019, com todos os espaços cheios e muita interatividade”, afirma Simon Szacher, um dos organizadores do festival. Ao todo, foram mais de 50 horas de atrações que incluíram 37 palestras de artistas e profissionais criativos nacionais e internacionais e 22 workshops - as duas únicas atividades pagas do evento, além de artistas de live art, criadores independentes do Espaço Makers, atrações de realidade virtual e aumentada, experiências em áudio e atividades interativas como o estande de cosplay dos fãs da saga ‘Star Wars’, o Dream Space destinado ao CircoShow, diversas exposições de arte interativa e a exposição do Lego Users Group, entre outras. 

O espaço gratuito do festival ainda contou com uma arena multiuso destinada a diversidade das atrações musicais, além de exibições de documentários e animações, o concurso de cosplay e várias ‘sharp talks’, abordando diversos temas do universo criativo. Mais de 200 expositores estiveram espalhados em diferentes ambientes, além dos estandes de produtores e criadores de games e as atrações do festival gastronômico do Food Park, festival de tattoo e o Espaço Kids, destinado a atividades interativas entre crianças e adultos.

Respeitáveis públicos

Além dos estandes de experiências imersivas de realidade virtual e aumentada nos estúdios da Maxi, produtora da Disney, e da JungleBee do produtor visual Tadeu Jungle, que tiveram mais de 10 mil pessoas cadastradas, as oficinas interativas do CircoShow foram algumas das atrações mais visitadas do festival. As cinco atividades circenses com orientadores e instrumentos de picadeiro tiveram a visita maciça de cerca de 20 mil pessoas, durante os dois dias de atividades.

Outras atrações bastante procuradas foram as oficinas nos estandes da 3M, as atividades de marcenaria no espaço da Escola da Marcenaria do Instituto Leo Social vinculado à Leo Madeiras e o estande da Premier Pet, que teve ótima aceitação do público. As instalações de Lego construídas pelo LUG Brasil, exposição já tradicional no Pixel Show, também fez um enorme sucesso entre todos os visitantes e participantes do festival.

Entre as atrações que mais chamaram a atenção no Pixel Show, os criadores independentes do Espaço Makers se destacaram pelas múltiplas habilidades em seus processos criativos, que renderam muita integração com o público e bons resultados de vendas. O artista Alexandre Esquitini, autor do livro ‘Masrroma’, chegou a postar em suas redes sociais sobre a ótima impressão que teve com o número de pessoas interessadas em seus projetos e com tanta disposição para ouvir sobre seus processos criativos e sobre o universo criado para os livros.

Artistas como o ilustrador Dan Siqueira do Bonehead Studio, a ceramista Tatiana Toma do Intento Studio e o Mattos da MattosBox Studio, que apresentou um workshop de toy art sobre esculturas, saíram encantados com o interesse do público e a enorme quantidade de artistas incríveis de todas as partes do país.

Alguns dos palestrantes também ficaram impressionados com o engajamento e interesse da plateia em suas apresentações. “Essa troca de conhecimento e também cultural durante a convivência de todos os participantes no festival é extremamente rica e só acontece no Pixel Show!”, afirma Simon.

Para receber uma gama tão variada de pessoas, a organização do Pixel Show pensa em cada pequeno detalhe da experiência criativa, desde a chegada do público ao evento. O movimento das vans que transportou o público do metrô Pinheiros ao Espaço ARCA foi muito grande, segundo a organização. “Percebemos que muitas das coisas que temos no Pixel Show fazem com que as pessoas se sintam mais do que convidadas a comparecer, elas se sentem amparadas e até mesmo atendidas em suas necessidades algumas vezes até desconhecidas. Nos preocupamos muito com nosso público, com atendimento direcionado aos PCDs e sua acessibilidade para que todos participem ativamente das atividades, com esculturas disponíveis para as pessoas sentirem as obras de forma tátil, áudio descrição verbal das obras para pessoas com deficiência visual e atendimento de libras para os mudos nos workshops, palestras da Conferência e Sharp Talks”, diz Simon.

Além de muitas crianças entre o público infanto-juvenil, o Pixel Show recebeu muitos cadeirantes, mostrando que o evento é completamente democratizado e acessível. Muitas exposições e atrações foram feitas e pensadas para o público em geral, sem nenhum tipo de preconceito. A exemplo da área da Zupi Space (espaço cultural da Zupi.Live, organizadora do festival Pixel Show), onde muitas obras estavam preparadas para atender o público em geral, ações interativas nos estandes de XR e do Cubo estavam prontas para receber a todos, como explica o fundador do festival: “Enfim, são várias coisas acontecendo para que todas as pessoas pudessem sentir e experimentar ao vivo o que é esse mundo que a gente fala da economia criativa, da inovação, da tecnologia dos games, os documentários em VR do Junglebee, experiência Dive, entre tantos outros”, segundo Allan Szacher.

Com a movimentação homogênea durante os dois dias, o festival movimentou cerca de R$ 45 milhões, entre negócios diretos e indiretos. A loja oficial do Pixel Show faturou mais do que em anos anteriores e muitos expositores se mostraram felizes com o engajamento do público, o que refletiu diretamente no resultado das vendas de suas obras, produtos, projetos e criações das mais variadas e magníficas. “Essa é uma das mágicas do Pixel Show, a enorme interação com pessoas engajadas no universo criativo”.

O Festival Internacional de Criatividade Pixel Show é realizado com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura e do Programa de Ação Cultural, e apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo do Estado de São Paulo - por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa -, além da 3M e Zupi. O Pixel Show 2022 em sua 18ª edição teve o patrocínio de 3M, Carrefour, Leo Social, PremierPet, Meio & Mensagem, Momenta Farmacêutica, Atlas Cerâmica, CSN, Oficina, Fleishman Hillard, POSCA e EBAC além do apoio do Consulado do Reino dos Países Baixos em São Paulo. As cotas de patrocínio para a próxima edição já estão abertas, seja via leis de incentivo (Rouanet & ProAC) ou verba de marketing direto.

Sobre o Festival Internacional de Criatividade Pixel Show

O Pixel Show é o mais antigo do Brasil e o maior festival de criatividade da América Latina e acontece anualmente em São Paulo, desde 2005, no último trimestre do ano. Na última edição presencial antes da pandemia, em 2019, reuniu mais de 53 mil pessoas para muita inovação, networking e negócios em um fim de semana incrível. O Pixel Show tem como tema central tendências, inspirações, cultura, arte, empreendedorismo, inovação e tecnologia, buscando fomentar e abastecer com ideias o mercado da economia criativa, sempre gerando impacto social positivo, inclusive nas áreas de saúde, sustentabilidade e educação, entre outras.

O Pixel Show foi finalista do prêmio Cultura do Estado de São Paulo nas duas últimas edições (2019 e biênio 2020-2021) e, em 2020, entrou para o calendário oficial de eventos da Cidade de São Paulo. As principais notícias do evento e deste mercado circulam durante todo o ano nas redes sociais do festival e na revista Zupi, veículo oficial do Pixel Show. Em 2020 e 2021, em suas edições 100% online, foi assistido por mais de 130 mil pessoas que geraram mais de 5 milhões de impressões, em mais de 75 países ao redor do mundo. Em 2022, chega a sua 18ª edição em São Paulo. Também já foram realizadas quatro edições em outras capitais, sendo duas em Porto Alegre, uma em Recife e uma em Salvador.

Acesse www.pixelshow.co/press para assistir a vídeos e ver fotos de edições passadas. Inclusive já temos fotos da edição de 2022 no site. Cadastre-se na plataforma e assista a todos conteúdos gratuitos, ou garanta o seu acesso para assistir a 100% deles (exclusivo para acesso BLACK).

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