Altair, o imortal, explica sobre a CFW e seu personagem na Luta Livre

Esse foi um exercício que meus alunos de Jornalismo Esportivo passaram durante a disciplina de Mídia Impressa: Jornal.
Todo esse conteúdo foi coletado em uma entrevista coletiva que o Altair concedeu a eles, em sala de aula.
Meus sinceros agradecimentos a você meu amigo, e também a meus alunos pelo comportamento sensacional em abordar as questões da vida do atleta e da forma de se criar a Luta Livre!

A matéria é de Giovana Moraghi

Altair - o Imortal, lutador de Luta Livre e um dos fundadores da CFW (Crazy Freestye Wrestling), contou mais sobre essa modalidade e sobre as características de seu personagem em entrevista coletiva nessa segunda-feira (11). A CFW foi criada em 2012. Os fundadores são As Blaze, As Crack e Bob Ramirez.

O lutador conta que sempre gostou de lutas, mas que foi um amigo que o apresentou a Luta Livre. “Quando eu era criança gostava muito de artes maciais, sempre fui muito chegado no kung Fu e no Boxe, mas teve um dia que eu fui visitar um amigo meu e ai ele tinha me falado sobre um programa de luta livre que na época passava no SBT. Comecei a assistir, vi um cara mascarado e foi paixão à primeira vista. Depois fui pesquisando mais”.

Altair ainda revelou que a ideia de criar a CFW começou com uma brincadeira. “Para falar a verdade, a gente não nega que foi uma brincadeira, tinha eu, meu irmão e um amigo nosso e ele falou para a gente gravar, não tínhamos noção e nem técnica. Começamos a gravar, na época não tinha nenhuma equipe que fazia isso e nem meninos brincando ao contrário de hoje. Então colocamos no Youtube e as pessoas queriam ver mais, até que descobrimos uma equipe profissional em Santo André, perto da onde moramos e começamos a treinar profissionalmente”.

Ele revelou também o que diferencia a CFW.  “A equipe é chamada de backyard, que a tradução é “fundo de quintal”, a gente não possui o ringue. Porém, a gente luta em tatame com as mesmas técnicas, mesmas quedas e golpes e já diferencia ai, porque as grandes equipes hoje têm ringue, tem condição”.

Quando perguntado sobre a maior característica de seu personagem, Altair disse ser a arrogância. “A maior característica do meu personagem é a arrogância e também muito manipulador. Eu até brinco que essa é uma característica que eu não posso ter. Então, eu tento passar isso pro meu personagem, todo aquele estresse que a gente passa, eu chego no dia e jogo para o Altair. Acredito que é melhor do que qualquer calmante”.

Treinamentos

Altair – o Imortal falou sobre os treinos da equipe CFW (Crazy Freestye Wrestling), da qual é um dos fundadores, em entrevista coletiva nessa segunda-feira (11). O lutador de Luta Livre afirmou que os treinos são de quarta-feira, quinta-feira e aos sábados e revelou a rotina para se preparar para as lutas. “Os treinos de Luta Livre são de quarta-feira, quinta-feira e sábado. Já o treino físico que é uma coisa que, muitas vezes, aqui no Brasil não é muito levado a sério. Não adianta querermos fazer uma luta de 10 ou 15 minutos e não aguentar fazer. Então, eu sou muito fã de funcional, eu costumo fazer todo dia bem intensivo”.

Sonho

O lutador de Luta Livre, Altair – o Imortal, revelou que o seu objetivo na carreira é lutar pela empresa americana WWE (World Wrestling Entertainment) nessa segunda-feira (11) em entrevista coletiva. “É uma coisa que eu sempre tive a resposta bem rápida. O meu sonho é estar na WWE, meu grande sonho é lutar lá. Se eu chegar na WWE, eu posso falar que meu objetivo foi cumprido”. Ele ainda afirmou que já vem se preparando para os testes da empresa americana. “Eu já estou trabalhando o meu inglês porque lutador de Luta Livre tem que falar, seja bom ou seja ruim. Eu queria me destacar na parte de luta mais do que na encenação. Luta ótima e atuação boa, tendo esses dois, acredito que fico mais confiante para os testes”.

O Personagem

Altair – O Imortal, contou mais sobre seu personagem em entrevista coletiva nessa segunda-feira (11). Ele disse que no começo seu personagem era mais quieto e atualmente está mais confiante. “Acredito meu personagem começou bem quieto e quando a gente chega com um novo personagem, ainda mais malvado como o meu, ele sempre começa muito calma, calculista, aos poucos que você vai se soltando”. O lutador também revelou como foi a escolha do nome. “Pensei assim, vou escolher um nome que quando eu chegar em um idoso, ele vai conseguir falar meu nome. O nome pega rápido, então tem que ser fácil”.